Outra forma de reciclo: ignorância. Doses.

 Fala-se muito de se reciclar materiais, produção e consumo proeficientes, numa indústria e apelos que estampam falas dos novos tempos, mas se Assim Caminha a Humanidade, reciclar ignorância deveria estar na pauta urgente, mas o rebote queima o pacote. O "vandalismo" visual e agressivo no Brasil beirou uma das piores mostras de descarater de empresas. Ofensas e ataques morais se espalharam por sacolas e embalagens em piadas grotescas de grupos comerciais que entraram em guerra faminta para denegrir e chamuscar imagem de certas personas, com objetivo de inverter valorizações e abocanhar algum resto com deboches e difamações. A intenção de ganhos de marketing virou a circulação do lixo. "São grupos de empresas ligadas a certas mídias e pessoas acostumadas a quererem ocupar centro de atenções e que não admitem perder o farfalhar da verve plástica", comentou Rosana Di Marco, assessora de imprensa. "Só que a apelação virou o descarte emergente", completou. "Começaram a fazer dos ataques o retrato do deboche que se alastrou, enquanto, no auge das fake news sobre o Covid e exploração do medo e de quebra de comércios e abusos das mesmas coligações midia-comercio-poder público, a maioria se calou. É o 'repetez', por favor. As pessoas repetem ignorâncias por ódio de quem inicia ações proveitosas. E querem empurrar uma onda odiosa com rebates sérios. Cada vez mais se tenta forçar em propagandas a resposta errada", disse. "Gente que não cria nada de novo, aproveitável, e só propaga suas falhas interiores e derrotas", arrematou. De copos de papel em hotéis a sacolas que nem deveriam retornar a lugar algum, "a ignorância se tornou moeda-base, a desinformação e a do-contra-informacao. Cão. Mente cão em corpore cão. Guerras de mídia se empurraram no comércio e se alastram para forçar conotações negativas que bateram de frente para alertar sobre algo mas a difamação veio no contraataque como uma tentativa de escudo furado", apontou. "A mente deveria ser renovável, mas está acelerando, cada vez mais, para a degradação. E é aí onde falta a criatividade e se instala o mesmismo e o conformismo, a inatividade, a falta de reação. Atos passivos de acolher esses tipos de ignorância, colaboram para agressividades gratuitas. A ignorância toma vacina errada, e, depois, quer culpar alguém", afirmou. (BigNYPress)